INDEPENDÊNCIA OU MORTE!
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Os membros das Cortes Portuguesas
não mostravam nenhum respeito para com o príncipe Dom Pedro I e zombavam
abertamente dele. Logo, a lealdade que Pedro demonstrava pelas Cortes
gradualmente foi transferida à causa brasileira. Sua esposa, a princesa
Leopoldina de Habsburgo, favorecia o lado brasileiro e encorajou o marido a
permanecer no país, enquanto os Liberais e Bonifacianos fizeram representações
públicas. Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de
Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam
nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro
impedia este ideal. A resposta de Pedro veio : "Como é para o bem de todos
e para a felicidade geral da nação, estou pronto: Diga ao povo que eu vou
ficar." Ficou conhecido o como o “ Dia do Fico”.
José Bonifácio foi nomeado ministro
do Reino e dos Negócios Estrangeiros em 18 de janeiro de 1822. Bonifácio logo
estabeleceu um relacionamento de pai com Pedro, que começou a considerar o
experiente estadista seu maior aliado.
Após o Dia do Fico, D. Pedro
tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam
caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembleia
Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a
voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria
colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação.
Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela
independência.
O príncipe fez uma rápida viagem
à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam
preocupados com os últimos acontecimentos, pois acreditavam que tudo isto poderia
ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma
nova carta de Portugal que anulava a Assembleia Constituinte e exigia a volta
imediata dele para a metrópole.
Pedro partiu para a Província de
São Paulo para assegurar a lealdade dos locais à causa brasileira. Ele alcançou
sua capital em 25 de agosto e lá permaneceu até 5 de setembro.
Leopoldina, sua esposa, assumiu a
regência durante a viagem. Diante das exigências de Portugal para que ambos
retornassem a Lisboa, ela convocou uma sessão extraordinária do Conselho de
Estado no dia 2 de setembro de 1822 e, juntamente com os ministros, decidiu
pela separação definitiva entre Brasil e Portugal, assinando então a declaração
de Independência. Em seguida, enviou o mensageiro Paulo Bregaro para entregar a
Pedro uma carta informando sobre o ocorrido.
Em 7 de setembro, quando retornava
ao Rio de Janeiro, Pedro recebeu a carta de José Bonifácio e de Leopoldina. O
príncipe foi informado que as Cortes tinham anulado todos os atos do gabinete
de Bonifácio e removido o restante de poder que ele ainda tinha. Pedro
voltou-se para seus companheiros, que incluiu sua Guarda de Honra e falou:
"Amigos, as Cortes Portuguesas querem escravizar-nos e perseguir-nos. A
partir de hoje as nossas relações estão quebradas. Nenhum vínculo unir-nos
mais" e continuou depois que ele arrancou a braçadeira azul e branca que
simbolizava Portugal: "Tirem suas braçadeiras, soldados. Viva
independência, à liberdade e à separação do Brasil." Ele desembainhou sua
espada afirmando que "Para o meu sangue, minha honra, meu Deus, eu juro
dar ao Brasil a liberdade" e gritou: "Independência ou morte".
Este evento é lembrado como "Grito do Ipiranga".
Ao chegar na cidade de São Paulo,
na noite de 7 de setembro de 1822, Pedro e seus companheiros espalharam a
notícia da independência do Brasil do domínio português. O príncipe foi
recebido com grande festa popular e foi chamado de "Rei do Brasil",
mas também de "Imperador do Brasil". Ele retornou ao Rio de Janeiro
em 14 de setembro e nos dias seguintes os liberais espalharam panfletos
(escritos por Joaquim Gonçalves Ledo), que sugeriam a ideia de que o príncipe
deve ser aclamado Imperador Constitucional. Em 17 de setembro, o Presidente da
Câmara Municipal do Rio de Janeiro, José Clemente Pereira, enviada às outras
Câmaras do país a notícia que a Aclamação iria ocorrer no aniversário de Pedro,
em 12 de outubro. No dia seguinte, a nova bandeira e brasão de armas do reino
independente do Brasil foram criados.
A separação oficial de Portugal
só ocorreria em 22 de setembro de 1822, em uma carta escrita por Pedro a João
VI. Nele, Pedro ainda chama a si mesmo de "Príncipe Regente" e seu
pai é referido como o Rei do Brasil independente. Em 12 de outubro de 1822, no
Campo de Santana (mais tarde conhecido como Campo da Aclamação) o príncipe
Pedro foi aclamado Dom Pedro I, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do
Brasil. Era ao mesmo tempo o início do reinado de Pedro e também do Império do
Brasil. No entanto, o Imperador deixou claro que, embora ele tenha aceitado o
título, se João VI retornasse ao Brasil ele iria descer do trono em favor de
seu pai.
A razão para o título imperial
foi a de que o título de rei iria simbolicamente significar uma continuação da
tradição dinástica portuguesa e talvez do temido absolutismo, enquanto o título
de imperador derivava da aclamação popular, como na Roma Antiga. Em 1 de
dezembro de 1822 (aniversário da aclamação de D. João IV, o primeiro rei da
Casa de Bragança) Pedro I foi coroado e consagrado.
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.
LIVRO 1822
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Quem observasse o Brasil em 1822
teria razões de sobra para duvidar de sua viabilidade como país. Na véspera de
sua independência, o Brasil tinha tudo para dar errado. De cada três
brasileiros, dois eram escravos, negros forros, mulatos, índios ou mestiços. O
medo de uma rebelião dos cativos assombrava a minoria branca como um pesadelo.
Os analfabetos somavam 99% da população. Os ricos eram poucos e, com raras
exceções, ignorantes. O isolamento e as rivalidades entre as diversas
províncias prenunciavam uma guerra civil, que poderia resultar na fragmentação
territorial, a exemplo do que já ocorria nas colônias espanholas vizinhas. Para
piorar a situação, ao voltar a Portugal, no ano anterior, o rei D João VI,
havia raspado os cofres nacionais. O novo país nascia falido. Faltavam
dinheiro, soldados, navios, armas ou munições para sustentar uma guerra contra
os portugueses, que se prenunciava longa e sangrenta.
Nesta nova obra, o
escritor Laurentino Gomes, autor do bestseller 1808, sobre a fuga da família
real portuguesa para o Rio de Janeiro, relata como o Brasil de 1822 acabou
dando certo por uma notável combinação de sorte, improvisação, acasos e também
de sabedoria dos homens responsáveis pelas condução dos destinos do novo país
naquele momento de grandes sonhos e muitos perigos.
O Brasil de hoje deve sua existência
à capacidade de vencer obstáculos que pareciam insuperáveis em 1822. E isso,
por si só, é uma enorme vitória, mas de modo algum significa que os problemas
foram resolvidos. Ao contrário. A Independência foi apenas o primeiro passo de
um caminho que se revelaria difícil, longo e turbulento nos dois séculos
seguintes. As dúvidas a respeito da viabilidade do Brasil como nação coesa e
soberana, capaz de somar os esforços e o talento de todos os seus habitantes,
aproveitar suas riquezas naturais e pavimentar seu futuro persistiram ainda
muito tempo depois da Independência.
Convicções e projetos grandiosos,
que ainda hoje fariam sentido na construção do país, deixaram de se realizar em
1822 por força das circunstâncias.
José Bonifácio de Andrada e Silva, um homem
sábio e experiente, defendia o fim do tráfico negreiro e a abolição da
escravatura, reforma agrária pela distribuição de terras improdutivas e o
estímulo à agricultura familiar, tolerância política e religiosa, educação para
todos, proteção das florestas e tratamento respeitoso aos índios. Já naquele
tempo achava ser necessária a transferência da capital do Rio de Janeiro para
algum ponto da região Centro-Oeste, como forma de estimular a integração
nacional. O próprio imperador Pedro I tinha ideias avançadas a respeito da
forma de organizar e governar a sociedade brasileira. A constituição que
outorgou em 1824 era uma das mais inovadoras da época, embora tivesse nascido de um gesto
autoritário – a dissolução da assembleia constituinte no ano anterior. O
imperador também era um abolicionista convicto, como mostra um documento de sua
autoria hoje preservado no Museu Imperial de Petrópolis.
Nem todas essas dessas ideias
saíram do papel, em especial aquelas que diziam respeito à melhor distribuição
de renda e oportunidades em uma
sociedade absolutamente desigual. O Brasil conseguiu se separar de Portugal sem
romper a ordem social vigente. Viciada no tráfico negreiro durante os mais de
três séculos da colonização, a economia brasileira dependia por completo da mão
de obra cativa, de tal modo que a abolição da escravatura na Independência
revelou-se impraticável. Defendida por homens poderosos como Bonifácio e o
próprio D. Pedro I, só viria 66 anos mais tarde, já no finalzinho do Segundo
Reinado. Em 1884, faltando cinco anos para a Proclamação da República, ainda
havia no Brasil 1.240.806 escravos.
É curioso observar como todo o
cenário da Independência brasileira foi construído pelos portugueses,
justamente aqueles que mais tinham a perder com a autonomia da colônia. O Grito
do Ipiranga foi consequência direta da fuga da corte portuguesa para o Rio de
Janeiro, em 1808. Ao transformar o Brasil de forma profunda e acelerada nos
treze anos seguintes, D. João tornou a separação inevitável. Ao contrário do que
se imagina, porém, a ruptura resultou menos vontade dos brasileiros do que
divergências entre os próprios portugueses. Segundo uma tese do historiador
Sérgio Buarque de Holanda, já mencionada de passagem nos capítulos finais do
livro 1808, a Independência foi produto de “uma guerra civil entre
portugueses”, desencadeada na Revolução Liberal do Porto de 1820 e cuja
motivação teriam sido os ressentimentos acumulados na antiga metrópole pelas
decisões favoráveis ao Brasil adotadas por D. João.
Até as vésperas do Grito do
Ipiranga, eram raras as vozes entre os brasileiros que apoiavam a separação
completa entre os dois países. A maioria defendia ainda a manutenção do Reino
Unido de Portugal, Brasil e Algarve, na forma criada por D. João em 1815. Foram
o radicalismo e a falta de sensibilidade política das cortes constituintes
portuguesas, pomposamente intituladas de “Congresso Soberano”, que precipitaram
a ruptura. Portanto, os brasileiros apenas se aproveitaram das fissuras abertas
na antiga metrópole para executar um projeto que, a rigor, ainda não estava
maduro. De forma irônica e imprevista, Portugal completou o ciclo de sua
criação nos trópicos: descoberto em 1500 graças ao espírito de aventura do povo
lusitano, o Brasil foi transformado em 1808 em razão das fragilidades da coroa
portuguesa, obrigada a abandonar sua metrópole para não cair refém de Napoleão
Bonaparte; e, finalmente, tornado independente em 1822 pelas divergências entre
os próprios portugueses.
Uma segunda tese de Sérgio
Buarque de Holanda, aprofundada pela professora Maria Odila Leite da Silva Dias
em A interiorização da metrópole e outros estudos, afirma que o sentimento de
medo, fomentado pela constante ameaça de uma rebelião escrava, fez com que a
elite colonial brasileira nas diversas províncias se mantivesse unida em torno
da coroa. No Brasil de 1822 havia muitos grupos com opiniões diferentes a
respeito da forma de organizar o jovem país independente, mas todos entravam em
acordo diante do perigo de uma insurreição dos cativos – esta, sim, a grande
preocupação que pairava no horizonte.
Dessa forma, o Brasil de 1822
triunfou mais pelas suas fragilidades do que pelas suas virtudes. Os riscos do
processo de ruptura com Portugal eram tantos que a pequena elite brasileira,
constituída por traficantes de escravos, fazendeiros, senhores de engenho,
pecuaristas, charqueadores, comerciantes, padres e advogados, se congregou em
torno do imperador Pedro I como forma de evitar o caos de uma guerra civil ou
étnica que, em alguns momentos, parecia inevitável. Conseguiu, dessa forma,
preservar os seus interesses e viabilizar um projeto único de país no
continente americano. Cercado de repúblicas por todos os lados, o Brasil se
manteve como monarquia por mais de meio século.
Como resultado, o país foi edificado
de cima para baixo. Coube à pequena elite imperial, bem preparada em Coimbra e
outros centros europeus de formação, conduzir o processo de construção
nacional, de modo a evitar que a ampliação da participação para o restante da
sociedade resultasse em caos e rupturas traumáticas. Alternativas democráticas,
republicanas e federalistas, defendidas em 1822 por homens como Joaquim
Gonçalves Ledo, Cipriano Barata e Frei Caneca, este líder e mártir da
Confederação do Equador, foram reprimidas e adiadas de forma sistemática.
A Independência do Brasil é um
acontecimento repleto de personagens fascinantes em que os papéis de heróis e
vilões se confundem ou se sobrepõem o tempo todo – dependendo de quem os
avalia. É o caso do escocês Alexander Thomas Cochrane. Fundador e primeiro
almirante da marinha de guerra do Brasil, Lord Cochrane teve participação
decisiva na Guerra da Independência ao expulsar as tropas portuguesas no Norte
e Nordeste. De forma inescrupulosa, no entanto, saqueou os habitantes de São
Luis do Maranhão e, por fim, roubou um navio do Império.
Tudo isso o
transformou em herói maldito da história brasileira. Outro exemplo é José
Bonifácio, celebrado no sul como o Patriarca da Independência, mas às vezes
apontado no Norte e no Nordeste como um homem autoritário e manipulador, que
prejudicou essas regiões em favor das oligarquias paulista, fluminense e
mineira, além de ter sufocado os sonhos democráticos e republicanos do período.
De todos eles, no entanto, o mais controvertido é mesmo D. Pedro I. O príncipe
romântico e aventureiro, que fez a independência do Brasil com apenas 23 anos,
aparece em algumas obras como um herói marcial, sem vacilações ou defeitos. Em
outras, como um homem inculto, mulherengo, boêmio e arbitrário. Seria possível
traçar um perfil mais equilibrado do primeiro imperador brasileiro? Tentar
decifrar o ser humano por trás do mito é uma tarefa encantadora no trabalho
jornalístico apresentado neste livro-reportagem.
Laurentino formou-se em
Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná, possui pós-graduação em
Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo e fez cursos tanto na
Universidade de Cambridge como na Universidade de Vanderbilt.
Trabalhou como repórter e editor
para vários órgãos de comunicação do Brasil, incluindo o jornal O Estado de S.
Paulo e a revista Veja. Nasceu em Água Boa-Paiçandu/PR, tornou-se
famoso como escritor graças à sua autoria do bestseller 1808 - Como uma rainha
louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a
História de Portugal e do Brasil, livro que narra a chegada da corte portuguesa
ao Brasil. Em 2008, o livro recebeu o prêmio de melhor ensaio da Academia
Brasileira de Letras e da 53ª edição do Prêmio Jabuti de Literatura na
categoria de livro-reportagem e de "livro do ano" da categoria de
não-ficção.
Em 2008, a Revista Época elegeu
Laurentino uma das 100 pessoas mais influentes do ano, pelo mérito de conseguir
vender mais de meio milhão de exemplares de livro de história do Brasil. Em 7
de setembro de 2010, faz na Bolsa Oficial de Café em Santos o lançamento
nacional da obra 1822. Data que marca também o aniversário de 88 anos do
edifício da Bolsa.
Ao fim de março de 2012, a Globo
Livros anunciou a assinatura de contrato para o lançamento do próximo livro de
Laurentino, 1889. Sobre a obra, Laurentino diz: "Agora, no terceiro e
último volume da série, vou explicar porque o país permaneceu como a única
monarquia das Américas, por mais de 67 anos e mostrar como foi a Proclamação da
República, em 1889.
Em maio de 2015, anunciou uma
nova trilogia, que abordará a escravidão no Brasil. O primeiro dos três livros
deverá ser lançado em 2019, e o último, em 2022.
Filme Independência ou Morte com Tarcísio Meira e Glória Menezes
Independência ou Morte é um filme
brasileiro, lançado em setembro de 1972, dirigido por Carlos Coimbra, e
produzido pela Cinedistri. O filme teve um público de 2.924.494 espectadores,
sendo o filme mais assistido de 1972. Uma visão heroica e quase mítica do
processo que levou à emancipação política do Brasil em relação a Portugal. O
filme mostra o caso extraconjugal do príncipe/imperador com a Marquesa de
Santos, mas com um tom romântico de amor impossível, sem mencionar outras
aventuras, ao contrário do que seria mostrado na minissérie O quinto dos
infernos, décadas depois.
Minissérie "O Quinto dos Infernos" produzida e exibida pela Rede Globo entre 8 de janeiro e
29 de março de 2002, num total de 48 capítulos.
Foi escrita por Carlos Lombardi,
Margareth Boury e Tiago Santiago, com colaboração de Wolf Maya, e dirigida por
Marco Rodrigo e Edgard Miranda, com direção geral de Wolf Maya e Alexandre
Avancini, e direção de núcleo de Wolf Maya. Contou com Betty Lago, Humberto
Martins, Danielle Winits, Caco Ciocler, Nathalia Timberg, Eva Wilma, Lima
Duarte, Nair Bello, Carolina Ferraz, Françoise Forton, Pedro Paulo Rangel,
Cláudia Abreu, Bruna Lombardi, Marcos Pasquim, Luana Piovani e José Wilker
interpretaram os papéis principais.
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