Sinopse: NEM A SOCIEDADE, NEM VICTOR E, TAMPOUCO, SUA CRIATURA ESTAVAM PREPARADOS PARA LIDAR COM AS CONSEQUÊNCIAS DE SUA ARRISCADA CRIAÇÃO. FRANKENSTEIN é um clássico do romantismo inglês do século XIX que retrata, entre outros aspectos, a vida do cientista Victor Frankenstein, ávido por descobrir os segredos da vida e da morte. Considerada a primeira obra de ficção científica da literatura, faz sucesso arrebatador desde o lançamento em 1818. A ideia nasceu durante o verão de 1816, quando Mary Shelley e seu marido hospedaram-se na mansão de Lord Byron, que os desafiou a criarem uma história de fantasma. Shelly então deu vida àquela que se tornaria um mito popular inigualável. A primeira edição foi publicada anonimamente – as editoras não acreditavam que uma menina tão jovem pudesse escrever daquela maneira. Posteriormente, o livro foi revisado e republicado em 1831, em edição que contava com introdução da autora e considerada a versão definitiva. E é essa a versão que a Editora Pandorga traz para seus leitores nesta edição luxuosa, com prefácio assinado por Shelley, com ilustrações e muitas curiosidades.
Resenha/Opinião: Ao ser socorrido pelo marinheiro Robert Walton, Victor Frankenstein decide contar sua história. Walton acredita ter em mãos uma oportunidade única, acredita que essa é a sua chance de escrever uma história diferente para a sua irmã, tendo em vista que detalha apenas a vida no mar. Contudo, o marinheiro não podia esperar que iria se deparar com uma história sinistra, a história sobre a criação de um monstro por meio de experimentos científicos realizados pelo homem que acabou de socorrer.
Victor é um jovem ambicioso, ele adora as ciências naturais. Muito jovem ingressou na faculdade e dedicou-se aos estudos, pois ele tinha um objetivo claro, criar um mecanismo para dar vida, mas um ser criado por suas mãos. Nos seus estudos em determinado momento o jovem Victor descobre como reanimar tecidos mortos, tal sucesso é inesperado e inicialmente ele fica apavorado com o resultado de tais experiências.
Após muitas experiências, Victor acaba por dar vida a um monstro, uma criatura grotesca, nada mais do que uma aberração aos seus olhos. Contudo, esse ser é dotado de consciência, a sua essência é humana, ou seja, ele apresenta diversos sentimentos como amor, ódio, desejo, medo e até mesmo esperança. Mesmo diante de tal criação, Victor fica profundamente transtornado e arrependido, ele abandona o seu local de trabalho e deixa a sua criação abandonada a própria sorte.
Com o passar do tempo a depressão toma conta de Victor, os pesadelos o atormentam e ele precisa enfrentar esses obstáculos. Anos se passam, mas a sombra do passado o persegue, até que um fatídico ele sofre uma grande perda e depara-se com a sua criação. Victor acredita que o ser grotesco tem alguma ligação com a perda que ocorreu, ele acredita que tal monstro é responsável pela tragédia que abateu a sua vida.
A verdade é que ao longo do tempo, o monstro foi capaz de enfrentar e vencer todos os obstáculos que surgiram em seu caminho, enfrentou o frio e a fome, enquanto amaldiçoava o seu criador, bem como questionava o motivo de ser abandonado. É nesse reencontro que a criatura conta toda a sua história para o seu criador.
Com o passar do tempo a depressão toma conta de Victor, os pesadelos o atormentam e ele precisa enfrentar esses obstáculos. Anos se passam, mas a sombra do passado o persegue, até que um fatídico ele sofre uma grande perda e depara-se com a sua criação. Victor acredita que o ser grotesco tem alguma ligação com a perda que ocorreu, ele acredita que tal monstro é responsável pela tragédia que abateu a sua vida.
A verdade é que ao longo do tempo, o monstro foi capaz de enfrentar e vencer todos os obstáculos que surgiram em seu caminho, enfrentou o frio e a fome, enquanto amaldiçoava o seu criador, bem como questionava o motivo de ser abandonado. É nesse reencontro que a criatura conta toda a sua história para o seu criador.
Mary Shelley através desse grande clássico nos apresenta diversos questionamentos, sejam eles sobre a ciência ou avanços tecnológicos, mas também sobre a busca do homem pela perfeição e até mesmo sobre a ética e moral, qual é a linha ou marco que separa a ética da moral e o quão rápido essa linha pode ser ultrapassada. Em suma, esse é um livro que retrata a natureza humana e o quão monstruoso o ser humano pode ser. Recomendo a leitura de Frankenstein por ser um livro maravilhoso, mas também por servir de entrada para o fascinante mundo da literatura clássica.
Sobre a autora: Mary Wollstonecraft Shelley foi uma escritora britânica, filha do filósofo William Godwin e da pedagoga e escritora Mary Wollstonecraft. Casou-se com o poeta Percy Bysshe Shelley em 1816, depois do suicídio de sua primeira esposa.
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